Por: Rogério Maduca, RP – Beira
O referido documento foi tornado público esta terça-feira, 18 de Maio na Faculdade
de economia e gestão da Universidade Católica de Moçambique na cidade da Beira,
no centro do País. A comissão episcopal para migrantes, refugiados e deslocados
- CEMIRDE na Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), foi responsável pelo estudo
junto de alguns investigadores, com o financiamento da Agência Católica para o
Desenvolvimento Internacional – CAFOD e Caritas Espanhola.
Falando na abertura do evento, o Arcebispo da Beira e Magno Chanceler da UCM, Dom Cláudio Dalla
Zuanna, sublinhou que o relatório apresentado é do interesse de todos, pois
afecta as pessoas mais vulneráveis e acrescentou que o estudo poderá ajudar na
compreensão e prevenção deste tipo de Crime por parte das autoridades competentes.
Para além do acompanhamento psicossocial as vitimas, os pesquisadores
deixaram varias recomendações.
De acordo com Dom Atanásio Amisse Canira, Bispo de Lichinga e referente do CEMIRDE
na CEM, o trabalho levado a cabo pela comissão para os migrantes, é uma das
formas que a Igreja usa para dar voz aos que não tem voz, colaborando para o
bem da sociedade em defesa da vida humana.
O documento constituído por mais de 50 páginas revela também a ausência de sentido de vida e dignidade humana por parte dos indivíduos que praticam este tipo legal de crime. Espera-se que através deste estudo seja possível eliminar o tráfico no território nacional em colaboração com diversas instituições.
Refira-se que este é o terceiro relatório de estudos sobre o tráfico de
pessoas, órgãos e partes do corpo humano em Moçambique, o primeiro foi
desenvolvido na região sul do país e o segundo no norte. Na apresentação do último
documento participaram autoridades religiosas, pesquisadores, representantes do
ministério público e de instituições do ensino superior, organizações da
sociedade civil entre outros convidados.
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