Por: Pe. Belarde Sérgio, RP - Beira
Numa carta publicada no dia 12 de Março de 2021 com o Título ALEGRIA PASCAL
e dirigida à todos os fiéis da Diocese, o Arcebispo da Beira Dom Cláudio
falando das dificuldades para a Celebração da Páscoa (uma festa cristã em memorial
da Morte e Ressurreição do Senhor) lamenta dizendo que este acontecimento
parece ser abafado nos dias que vivemos.
"A Celebração festiva
parece ser ameaçada. Entre as medidas de prevenção do novo coronavírus foi
decretado pelo Governo moçambicano o enceramento dos lugares de culto. A
aplicação responsável do distanciamento social, a medição da temperatura, o uso
das máscaras, a higienização das mãos e dos sapatos antes de entrar, acções que
se vinham fazendo parecem ser medidas inaptas a fazer os lugares de culto um
lugar seguro".
Portanto, encerrar os lugares de culto segundo Dom Cláudio, provoca prejuízo
maior à sociedade e sobretudo no combate contra a Pandemia.
"Abafar a dimensão
espiritual e impedir a religiosidade na vida do cidadão se tira um elemento insubstituível
de resiliência que encontra na fé em Deus, na solidariedade com a comunidade o
seu alimento" -
escreve o Prelado. Ademais, questiona dizendo que secularizar a sociedade,
tornar a manifestação Religiosa algo de marginal e reservado à esfera privada responde
ao bem do povo ou a agendas de alguns doadores e de agências internacionais?
Assim sendo, "fechar os lugares
de culto é uma medida fácil que não tem custos económicos, pouca eficácia do
ponto de vista da prevenção, mas faz crer que estamos a tomar medidas na luta à
Pandemia sem talvez nos dar conta que estamos a fragilizar a nossa sociedade
roubando-lhe a alma" - afirma o Arcebispo da Beira no documento de duas
páginas.
Recorde-se que no último comunicado a nação no dia 4 de Março, o Presidente
da República Filipe Nyusi, permitiu a reabertura total das instituições de
ensino em todos níveis e manteve a decisão do encerramento dos locais de culto.
É verdade!
ResponderEliminarEles sempre estiveram contra a igreja. Humilharam sacerdotes e fiéis nos anos que já passaram.
ResponderEliminarMuito triste, saber que os nossos governantes não valorizam as igrejas... Talvez não acreditam na fé cristã. Muito triste. Como iremos celebrar a Pascoa??
ResponderEliminarTem uma parábola que diz: do olho vê-se o coração. Mais não disse.....!
ResponderEliminarDescordou com o olhar do bispo. Ninguém desvalorizou o culto mas os responsáveis do curto foram apanhados a reunir fiéis sem respeitar as normas de prevenção. Acredito talvez que os católicos da catedral as dog mas será que as comunidades distantes tem os meios da catedral? Certamente não.as deitada que pululam todo o Moçambique tem os meios. Preventivos? Como um governo pode controlar os desmandos????
ResponderEliminarÉs da opinião que as escolas primárias, creches podem abrir e as Igrejas não podem?
EliminarGostaria de me opor à opinião de José. Há muitas actividades no país que perigam as medidas de prevenção decretadas pelo governo, entre outras estao o ensino a diferentes níveis, os transportes e o comércio. As comunidades que não tem condições em diferentes áreas no campo sabem que que.nao devem realizar cultos e não o fazem. No entanto elas estao envidando esforços no sentido de criar condições para a realização de cultos. Encerrar por completo os lugares de cultos é medida tomada sem a devida atencão.
EliminarPedimos em nome do Senhor para que traga sua força e eluminar nos neste grande desespero de cura das almas .
ResponderEliminarJesus sempre envade onde fecham e eu creio que iremos festejar a nossa pascoa e fazer valer a oração. Nós somos templos móveis. Um dia irão reabrir e depois fechar novamente.
Deve ter seus motivos, mais o povo da fé relegiore para superar esta fase. O Sr Presidente deveria ver esta questão
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