FORMAÇÃO DOS ACTIVISTAS DA CARIDADE NA ARQUIDIOCESE DA BEIRA





Promovido pela Comissão Diocesana da Caridade e, tinha por objectivo formar e reciclar os activistas de caridade e avaliar a implementação do projecto de ajuda às famílias vítimas do ciclone IDAI


Por Pe. Suade J. Suade,
Rádio Pax


Num dia em que a Igreja Católica em todo o mundo celebrava a memória de Santa Josefina Bakhita e o dia mundial de Oração e Reflexão CONTTRA O TRÁFICO DE PESSOAS, decorreu na manhã do último sábado dia 08 de Fevereiro de 2020, nas instalações do Secretariado de Coordenação Pastoral, na sala Dom Sebastião, no bairro da Ponta-Gêa um encontro dos activistas de caridade e responsáveis do sector das paróquias. O mesmo foi promovido pela Comissão Diocesana da Caridade e, tinha por objectivo formar e reciclar os activistas de caridade e avaliar a implementação do projecto de ajuda às famílias vítimas do ciclone IDAI a nível das zonas pastorais da cidade e do corredor Dondo-Mafambisse.


O encontro foi orientado pelo Pe. Maurício Vigário Episcopal da Caridade e Irmã Rita, ambos missionários combonianos membros da referida comissão. O mesmo iniciou com a saudação e notas de boas-vindas pela Irma Rita das Missionarias aos participantes vindos das paróquias da zona pastoral da cidade e das paróquias incluindo as do Dondo e Mafambisse. Seguiu-se depois a oração para o fim do tráfico humano tendo em conta a memória de Santa Bakhita que a Igreja celebrava naquele dia.



De acordo com o Pe. Maurício, "os activistas da caridade nasceram como grupo logo depois do ciclone IDAI ter atingido a cidade da Beira, como forma de fazer face e responder as necessidades advindas daquele desastre natural. É um grupo de leigos das paróquias da cidade Dondo e Mafambisse que se disponibilizaram para ajudar a população mais desfavorecidas como uma presença da Igreja no meio da população". Sobre as motivações do encontro, o Vigário Episcopal para a Caridade disse que "se tratava de dar continuidade a formação e caminhada quem vem sendo feito por pessoas voluntarias que fazem e dedicam-se de coração por Deus e pelos mais desfavorecidos".


Por seu turno, Irmã Rita animadora do evento, questionada sobre a coincidência do encontro naquele dia, respondeu nos seguintes termos: "que era uma feliz coincidência visto que naquele dia Igreja estava celebrando o Dia Mundial de Oração e Reflexão CONTRA O TRÁFICO PESSOAS. Este dia atinge toas as pessoas, todos os agentes de pastoral e de maneira especial, os activistas da caridade que estão comprometidos com as pessoas mais vulneráveis, pobres, crianças, mulheres lá na comunidade, que são as mais atingidas por esse crime organizado"


Neste caminho de combate ao tráfico humano, a nossa entrevistada é da opinião que se deve fazer um trabalho de consciencialização do que é o tráfico, suas implicações, como realmente as crianças e mulheres vulneráveis são atingidas na comunidade. É nisso que os activistas devem trabalhar. Ainda de acordo com a irmã Rita, o combate a esse mal, passa necessariamente pelo envolvimento das comunidades no que tange a prevenção. Dar a conhecer as crianças, adolescentes, mulheres como este fenómeno acontece, visto que o tráfico de pessoas tem muitas vertentes de actuação.
Importa referir, que este encontro é o primeiro de tantos a acontecer ainda este ano.

1 comentário:

  1. O tráfico de humanos é inadmissível,bem como qualquer tipo de exploração humana.
    Parabéns a todos os envolvidos nesse combate!

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