BUDAPESTE ACOLHE O CONGRESSO EUCARÍSTICO INTERNACIONAL

 


Por: Igreja em Noticias e Vatican News

Desde o dia 5 ate 12 de setembro, a capital húngara acolhe o 52º Congresso Eucarístico Internacional, este evento que convida toda a Igreja a refletir sobre o tema: “Todas as minhas fontes estão em Ti”.

"Que o Senhor Deus nos conceda poder sentir, nestes dias, que Cristo está conosco na Eucaristia. Ele não deixa a Igreja, os povos e a humanidade sozinhos." Estas são as palavras proferidas pelo cardeal Péter Erdő, primaz da Hungria, no início da missa de abertura, em Budapeste, do 52º Congresso Eucarístico Internacional, adiado no ano passado por causa da pandemia. O cardeal também estendeu sua saudação aos representantes dos cristãos orientais com os quais se trabalha e se reza "para construir a unidade cristã" e para que "o nosso testemunho possa ser crível", afirmou o cardeal Erdő.

 Em sua homilia, na missa celebrada na Praça dos Heróis em Budapeste, o presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa, cardeal Angelo Bagnasco, deixou que seu texto fosse lido em húngaro. O purpurado recordou os sinos que tocam em ritmo de festa, "formando um coro que quer abraçar toda a humanidade".

Deste púlpito ideal, a voz dos Pastores, a voz desta comovente assembleia, deseja bater, humilde e alegre, no coração dos povos da Europa, e ir além, até os confins da terra.

Uma voz que é "fraca, mas que ecoa a dos séculos e é marcada pelo sangue dos mártires", do qual tira força para proclamar Jesus e lembrar que "apesar das limitações e sombras de seus filhos, a luz de Cristo resplandece na Igreja". 

Essa voz fala uma grande verdade ao homem de hoje:

Você não está sozinho num universo hostil, não está sozinho diante do mistério maravilhoso da vida, não está sozinho com sua sede de liberdade e eternidade. Onde quer que você esteja, você não é invisível, Deus olha para você com amor; você não é órfão, Deus é seu Pai; você vale o sangue de Jesus, Redentor do mundo e Pão de vida eterna. Não tenha medo: Deus não está morto, a Eucaristia ultrapassa toda solidão, toda distância, toda indiferença.

 E assim essa mesma voz faz com que a Igreja seja chamada a não se calar, a não ser reduzida ao silêncio, mas a "dar ao rosto de cada ser humano o esplendor do Cristo ressuscitado".

Olhando para as crianças da Primeira Comunhão e da Crisma, o cardeal Bagnasco recordou a simplicidade de seus corações que acolhe Jesus, um amigo que não trai. Aos jovens das escolas católicas ele disse que a fé e a razão caminham juntas e que "Deus não é um concorrente de sua liberdade, e a fé não é uma série de proibições, mas um grande sim à alegria, mesmo quando é exigente, porque o amor é uma coisa séria".

Lembrem-se: a Igreja precisa de vocês, de sua juventude, de seu entusiasmo, e vocês precisam de Jesus. Tudo envelhece rápido, somente Deus é sempre jovem, e a Igreja é a verdadeira juventude do mundo porque preserva o sacramento do Corpo de Cristo. Que a Eucaristia seja o centro de seus dias. De todos os dias!

O cardeal Bagnasco também se dirigiu aos sacerdotes, "sentinelas da manhã, presença viva da Igreja Mãe e Mestra". A Igreja lhes agradece porque são "arautos do amor de Deus, profetas do Espírito num mercado de matéria, herdeiros de uma Tradição viva e anunciadores do futuro num mundo perdido". "A Igreja não lhes garante tranquilidade, mas repete a vocês com Cristo: 'Não tenham medo'".

Por fim, o convite a quem sente o peso da Cruz, que chora ou é perseguido pela justiça, a quem se sente sem voz e sem pátria, é o de ter coragem porque o Senhor está presente no coração de quem que se aproxima dele.

A Igreja não tem outro nome para anunciar e adorar: Jesus Cristo. Lembrem-se: o seu rosto é o Evangelho, sua presença é a Eucaristia.

O Congresso eucaristico, esteve inicialmente marcado para Setembro de 2020, mas devido a pandemia da covid-19, a mesma foi adiada.

Refira-se que esta é uma oportunidade para confirmar a fé dos cristãos, reconstruir a identidade da comunidade cristã mediante uma nova evangelização, aprofundar a comunhão com Cristo e com os irmãos, trabalhar pela reconciliação dos povos. E também para fortalecer o diálogo entre os cristãos, na certeza de que existem mais coisas que os unem do que as que os dividem.


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